segunda-feira, 18 de julho de 2016

PAI É PAI? MESMO?


PAI É PAI? É MESMO?

        Vivemos hoje o retorno, disfarçado, ao Pátrio Poder. Uma criança não sobrevive sem a convivência 50% do pai. Já perguntei se para as crianças cujo pai morreu, tão comum no Rio, se será preciso empalhar o pai sentado na sala. Como uma criança não sobrevive sem um pai perverso, por exemplo? De que pesquisa científica saiu essa afirmação que se refere apenas aos pais separados que receberam a queixa de abuso sexual? Sim, porque os pais que continuam casados não reivindicam 50% de convívio. E convívio não e cuidado, não é responsabilidade.
       Interessante que há um binômio: papai bonzinho e mamãe alienadora. Por que todas as mães que prestaram queixa de abuso, negligência e maus tratos, se torna, automaticamente alienadora. Todas histéricas, todas invejosas, todas ressentidas, todas desesperadas porque perderam o maravilhoso marido. Então, todas vão gastar seu tempo e dinheiro retaliando o ex-marido imperdível. E mais, todas vão usar o filho ou filha para isso, destruindo a criança. Com a saída do marido, todas se tornaram vingativas com o ex-marido e perversas com os filhos.
       Neste embroglio, surgem as avaliações das crianças, hoje consideradas tábulas rasas, ou bolinha de massa de modelar. Não tem querer, são obrigadas a obedecer aos Oficiais de Justiça que trazem ordens que destroem suas vidas, em desespero agudo. Atribuem-lhes fantasias, mentiras, construções cognitivas, e agora, mais recentemente, memórias falsas ou implantes de memória da mãe. Tudo isto para desacreditar sua fala. Se é sério e grave o que fala, como o abuso sexual, então é  falsa memória ou o implante.
       Curioso é que para haver uma falsa memória numa criança de 4 anos faz-se necessário que haja uma ginástica impossível. Aos 4 anos começamos a guardar as lembranças. O esforço para realizar este armazenamento é grande, a organização, toda a classificação parra que o acervo fique acessível. Como nesta situação temos memórias falsas ao mesmo tempo? Como também, quando estamos investindo para guardar o mais fidedignamente os fatos, e a sinceridade da criança nesta idade o atesta, vamos conseguir repetir o que outra pessoa enfiou na memória, alheio a nossa experiência?
      Posso afirmar que, quanto menor a criança mais verdadeira é seu discurso. Aos 4/5 anos, a criança está o mais próxima da verdade que nos é possível. Ela é regida pelo pensamento concreto, só a experiência lhe faz acumular conhecimento.
       Pai é Pai? O pai do vídeo dos dois garotos, que choram em prantos convulsivos e relatam sua história com o pai, gritam para quem quiser ouvir, não os avaliadores judiciais, evidente, esses só ouvem alienação parental, a queixa do dedo enfiado, a queixa de chupar, o genuíno desespero, que o pai ainda diz que o choro foi instruído pela mãe “alienadora”, é frio e impassível.
       Pai é Pai. Onde está Samuel? Não é o joguinho do Wally.
       Pai é Pai. A menina de 1 ano e pouco, ainda mamando no peito da mãe, é sequestrada  pelo Pai que é Pai. Frio, calculista, premeditado. Retirou dinheiro antecipadamente para não ser rastreado, a mãe "alienadora", sempre assim titulada pelos papais bonzinhos, de um bebê, está com o leite pingando há uma semana. O juiz, será o mesmo do Bernardo?
       Pai é Pai dos meninos do vídeo?
       Pai é Pai de Bernardo.

       Pai é Pai de Joanna. Este está solto.
       De quantas crianças mais?

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