quinta-feira, 21 de julho de 2016

O 119º ANIVERSÁRIO da ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, CONVITE HONROSO

O 119º ANIVERSÁRIO da ACADEMIA BRASILEIRA de LETRAS:
HONROSO CONVITE
      
       O Professor e Escritor Domício Proença Filho, Presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), pontualmente abriu a solenidade de aniversário. Um minuto de silêncio pela perda do acadêmico, crítico teatral, Sábato Magaldi, seguido pela leitura qu o Presidente da Casa fez do discurso de Machado de Assis que fundou a Academia há exatos 119 anos.
       As palavras, quanta precisão, iam até aquele verde infinito. O Professor Cândido Mendes brindou a todos com uma brilhante dissertação de nossa História através de nossos escritores, a Escritora Nélida trouxe o conceito acrescido aos já tradicionais, o conjunto da obra em sua delicadeza em sua peculiar construção de imagens, lindo, e seguiram-se as premiações Acadêmicas. Foi ao Professor Ignácio de Loyola Brandão que coube a saudação aos três Premiados. Que saudação! Passeando pelo seu passado, família, Prof. Lourdes, Araraquara, o critério da menor fila ao escolher o curso científico e não o clássico, o humor dos sábios e destemidos, perfumando as letras.
       A Banda do s Fuzileiros Navais, a música na edícula fora daquele verde do infinito, o canto, invadiu e transbordou para além muros. A arquibancada numerosa de quem, incauto, passava na calçada, mulheres em saltos altos saídas de escritórios que decidem a vida de muitos, quem procurava o ônibus para retornar à sua casa, os que conduzem estas pessoas para suas casas, ou perto delas, eram muitos. A música se doa a todos.
       Elegantes canapés, espumante, suco de pêssego, a água. Perambular pelas salas e olhar para Rui Barbosa jovem, Olavo Bilac, Casemiro de Abreu, os bigodudos em quase caricaturam, uma reunião de escritores num restaurante ou bar em 1937, a delicadeza das porcelanas. De repente, a luz, em tom de branco vinha do céu, trazia o novo. Como pode, três palmeiras ali, e mais um nome, este não das letras, mas das plantas, Burle Max. Fazer rodinhas com os Acadêmicos, ali, imortais de verdade, muitos, cedendo a vez para mim, simples mortal, para ser servida na torradinha com o foie gras aconchegado na geleia de mirtylle.
       Obrigada muito a todos pelo que aprendi. Obrigada Nélida pelo convite. Obrigada Zuenir pelo abraço, e Mary sempre sorriso. Obrigada Ignácio de Loyola pela sensibilidade leve e profunda. Obrigada Machado de Assis por ter começado isso tudo.  E perdão pela ousadia de tentar. Conheci uma riqueza que não se consegue tocar, mas se é tocado. Que acervo, que belezas, que perfumes, que conjunto de obra!   


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