quarta-feira, 20 de julho de 2016

PAI É PAI E A CULTURA DO ESTUPRO

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PAI É PAI
E
A CULTURA DO ESTUPRO
       Em rede nacional, o jogador, pai de outras crianças, bolina os peitinhos, passa o dedo nos mamilos em desenvolvimento da menina petrificada. Atrás, não dá para afirmar, mas há mais alguma coisa acontecendo com sua mão direita e seu corpo aproximado do corpo dela. A seu lado, seu colega jogador, tudo vê, mas naturaliza. Os fotógrafos e câmeras também nada fazem.  Iodos os telespectadores, milhões, também assistem à sessão de abuso sexual público, mas ninguém reclamou. O cidadão não responde a nenhum processo. Conclusão: é normal.
       Esta é a cultura do estupro. Todos estamos implicados. Todos somos negligentes e omissos, o que só favorece a cultura do estupro. Mais claro do que neste vídeo é impossível. Este vídeo fala tudo.
       No entanto, se aquele fosse o pai da menina, e se a mãe o denunciasse como abuso sexual, ela acabaria condenada por alienação parental porque acusou e pediu, claro, o afastamento do pai abusador. Na condenação por Alienação Parental a mãe perde a guarda do filho, e é pedido seu afastamento imediato. Como foi com a Joanna Marcenal, morta pelo pai.
       É tão banal e impune o estupro de meninas e meninos que não há nem preocupação com a situação pública. Vale ressaltar aqui que esta é uma condição excitante para o abusador. Muitas crianças são abusadas em público. O abusador se sente ainda mais triunfante, ser verdadeiro prazer, enganar a todos, viver um poder absoluto. Este é seu prazer. O abusador não busca o prazer sexual com a criança, este prazer não é o mais importante. Ele tem uma perversão do objeto sexual. É só pensar no corpo de um bebê, de um menino de 4 anos, de uma menina de 7 anos, e mesmo de uma menina de 12 anos que já tem os caracteres sexuais secundários mas não tem ainda nenhuma sensualidade no corpo, como mostra a menina do vídeo.

       Abuso sexual é crime, não é doença.

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