quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

CULTURA DA DESRESPONSABILIZAÇÃO: A VITIMIZAÇÃO DO CRIMINOSO

CULTURA DA DESRESPONSABILIZAÇÃO:
A VITIMIZAÇÃO DO CRIMINOSO
       Transcrevo o texto postado no Facebook por Ludmila Lins Grilo, Juíza de Direito do TJMG:
“A jornalista da Globonews disse que a culpa pelo massacre na penitenciária de Manaus é do “sistema perverso”.
Percebam como a mídia o tempo todo tenta manipular o imaginário coletivo para que a RESPONSABILIDADE PESSOAL do agressor seja absolutamente ignorada, e a culpa de tudo recaia sobre ENTES ABSTRATOS – como já alertava o psiquiatra e escritor Theodore Dalrymple em seu livro obrigatório “A Vida na Sarjeta”.
Hoje em dia a culpa não é mais do preso violento – é do SISTEMA.
A culpa não é mais do motorista imprudente – é do ALCOOL.
A culpa não é mais do ladrão mau-caráter – é da POBREZA;
A culpa não é mais do assassino cruel – é da INTOLERÂNCIA.
A culpa não é mais do adolescente infrator perverso – é da DESIGUALDADE.
A retirada da responsabilidade pessoal dos ombros dos cidadãos, colocando-a em meras abstrações, é prato cheio para que ninguém mais se preocupe com NADA, já que a culpa sempre será de outra pessoa, ou, principalmente, de outra COISA.
Se a sociedade é formada por indivíduos – tal como o corpo humano é formado por células – não há como prosperar diante desta cultura do vitimismo e da desresponsabilização de seus componentes individualmente considerados”.
      A MM Juíza tem toda razão também em se tratando de crimes contra a criança. Transcrevo agora textos postados por defensores do serial killer de Campinas:
Vinícius Lima escreve no site do IBDFAM:
Essa paranóia de achar que todo ato que é feito contra uma mulher, automaticamente torna o agressor um machista, como se ele acreditasse que todos os homens são superiores a todas as mulheres só porque ele foi filha da puta com uma, que talvez tenha sido muito fdp com ele também.
Condeno a atitude do cara, mas conheço homens que foram presos e todos como monstros por mulheres que inventaram falsas denúncias apenas para afastar o cara
dos filhos.
Numa hora dessas, nem todo mundo enfrenta a injustiça da mesma forma.

Nada justifica o feito, mas certamente aquele gatilho não foi puxado por ele sozinho. Junto dele havia um judiciário omisso, uma alienadora contumaz e uma rede de apoio
.
Liliane Santi escreve:
“Quem sofre com a alienação parental sabe que os processos são RECHEADOS de Boletins de Ocorrência, muitos deles tem 15, 20, 32 feitos muitas vezes por uma das partes e em outras por ambos.
A mídia publicou cinco que Isamara fez contra Sidnei e um deles me chamou atenção, porque, trabalhei em casos que tinham B.Os idênticos e se os processos não fossem Segredos de (in)Justiça eu iria marcar os pais:
“Em dezembro de 2014, a Polícia Militar foi chamada até um clube da cidade. Lá, Araújo foi flagradodescumprindo uma ordem judicial, que o proibia de se aproximar do filho fora dos dias de visita monitorada. O menino estava jogando futebol e o pai foi surpreendido na arquibancada por Isamara”.
A medida protetiva proibia a aproximação de qual distância?
Quão distante era a arquibancada do gramado?
Que atire a primeira pedra o pai, mãe, avó que não quis ir ver a criança fazendo aulas de ballet, judô, natação, futebol......Porque esse tem que ser um ‘privilégio’ do genitor guardião?
Até quando crianças que nasceram sob a GUARDA COMPARTILHADA terão que perder a vida, porque o judiciário as exilam de um dos genitores concedendo ao outro guardas unilaterais?
“Não existe genitor de primeira e de segunda grandeza: um guardião e um que tem a função de visitante e provedor da família em caso de separação”. (Dra. Ângela Gimenes – Juíza de Direito)
É errônea a consciência coletiva que confunde com o Poder Familiar, atribuindo a quem detem a guarda o exercício uno de Poder Familiar.
O genitor que não detém a guarda TEM O DIREITO DE exercer os demais atributos do Poder Familiar E NÃO PODE E NÃO DEVE distanciar-se de sua prole privando-a de importante referencial para a sua formação”. (Liliane é psicóloga, parecerista, assistente técnica e perita em processos nas Varas de Família, em Campinas).  
Analdino Rodrigues Paulino, lobista do P.L. 4488/2016, Presidente da ONG APASE, Guarda Compartilhada, Alienação Parental, Falsas acusações, escreve:
“ACORDA JUDICIÁRIO:
MAIS UMA GRANDE TRAGÉDIA EM FUNÇÃO DA ALIENAÇÃO PARENTAL E FALTA DE APLICAÇÃO DA GUARDA COMPARTILHADA”.
Luiz Guerrero escreve: “Esse é o desejo de todos os pais que vítimas dessas vadias, você sabe que passei pela prática da Alienação Parental, hoje sou um pai morto, morto pela vadia da mãe, as crianças há mais de 2 anos e 4 meses não tem mais pai nem na certidão de nascimento, e tudo com o consentimento de juiz, promotor, psicólogos judiciais, uma vadia que é a atual sogra da vadia da mãe das minhas filhas, a vadia da avó materna, confesso já pensei em eliminar todos o que contribuíram para a separação entre eu e minhas ex-filhas, mas orei muito prá DEUS dar o castigo certo para todos aqueles que destruíram a minha vida, de meus pais e das meninas, pois a ira de DEUS pela justiça um dia será feita, esse pai que cometeu essa limpeza, sim limpeza, pois essas pessoas todas já estavam doentes, só quem passa por isso sabe o quanto doloroso e caro se torna a vida para poder continuar a tentar ser feliz, pois uma falsa acusação traz resultados devastadores eu sei ainda passo pelas humilhações da sociedade por não saberem que na verdade quem cometeu o crime foi elas e não eu, resumindo esse pai herói representa 16 milhões de pais que sofrem da ALIENAÇÃO PARENTAL, muitos até vão me criticar e criticar esse heroi, mas só quem sabe o que passei saberá que não se trata de vingança e sim desespero e justiça. Descanse em paz PAI HERÓI.”
       No caso da chacina de Campinas, o PAI ASSASSINO virou PAI HERÓI, o dolo é da ex-mulher agredida inúmeras vezes por ele porque denunciou a prática de abuso sexual que perpetrava no filho, à época com 3 anos de idade, e a culpa é do judiciário que não deu a Guarda Compartilhada para este pai, um perverso serial killer que deixou o filho amado como penúltimo na fila de 12 fulminados para a criança sentir a culpa e o castigo por ter quebrado o pacto do segredo do abuso sexual com o pai abusador/agressor. Mas o coitadinho do assassino era uma vítima que, matando com esta crueldade, é aclamado PAI HERÓI.
       O Conceito de Alienação Parental que no Brasil se tornou Lei (12.318/2010), e que este grupo quer criminalizar com penas de aprisionamento para mães, avós, professoras e médicos que denunciarem abuso sexual intrafamiliar, foi uma estratégia inventada por um perito para defender pais agressores/abusadores.Ninguém leu nenhum livro de Gardner, o estrategista, que se suicidou, na segunda tentativa, quando foi formalizada uma investigação pelo FBI sobre as acusações de abuso sexual de crianças imputadas a ele, que escreve em seu livro “True and Falses Accusations of Child Sex Abuse”:
“As atividades sexuais entre adultos e crianças fazem parte do repertório da sexualidade humana, estimulam as crianças, fazem ansiarem pelo sexo, e são responsáveis pela procriação, e preservação da espécie”.
       Mas Gardner, que era ligado também ao Instituto Kinsey onde eram feitas experiências com bebês e crianças para a comprovação e contagem de orgasmos ao longo de 24 hs, é consagrado, é doutrinário. Pensa-se que há uma aumento de mães que fazem falsas denúncias de abuso sexual intrafamiliar. Não. Há aumento de avaliações psicológicas viciadas por silogismo sofístico. Ouvimos Operadores de Justiça bradarem estatística de 80% de falsas denúncias, a partir destes laudos no torturante método de acareação. Isto não é pesquisa. A pesquisa científica, aliás, aponta para o índice de 0,8% de falsas denúncias de abuso. São DUAS casas decimais à esquerda. Só DUAS CASAS.
       As postagens incitam à desobediência judicial, incitam à matança. Como bem definiu Natasha Orestes, este é um HOMEM BOMBA. Hoje, já são vários, vários pais que, autorizados por este discurso vitimista e desresponsabilizante, mataram seus filhos, invadiram fóruns com intenção de matar juízes, e o aumento do aconselhamento de Guarda Compartilhada para evitar que os coitadinhos percam a cabeça, porque eles estão sendo autorizados a matar, principalmente a ex-mulher e os filhos. É o Feminicídio e o Infanticídio em marcha.
       E esta Cultura da Desresponsabilização e vitimização vem sendo orquestrada por este grupo que tem interesse em amordaçar, e mumificar mulheres e crianças, para exercerem o “direito” de sodomizar e escravizar suas crianças, como ataque à maternidade.  
Ana Maria Iencarelli. Psicanalista de Crianças e Adolescentes, e de Sobreviventes do Incesto.
C.E.O. da ONGuardians.
Agente de Cidadania pelo Instituto de Cultura e Cidadania A Voz do Cidadão.

Um comentário:

  1. Uau... fui citado no blog! Passei só pra dizer que mantenho a opinião, viu!

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