O
119º ANIVERSÁRIO da ACADEMIA BRASILEIRA de LETRAS:
HONROSO
CONVITE
O Professor e Escritor Domício Proença
Filho, Presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), pontualmente abriu a
solenidade de aniversário. Um minuto de silêncio pela perda do acadêmico,
crítico teatral, Sábato Magaldi, seguido pela leitura qu o Presidente da Casa
fez do discurso de Machado de Assis que fundou a Academia há exatos 119 anos.
As palavras, quanta precisão, iam até
aquele verde infinito. O Professor Cândido Mendes brindou a todos com uma
brilhante dissertação de nossa História através de nossos escritores, a
Escritora Nélida trouxe o conceito acrescido aos já tradicionais, o conjunto da
obra em sua delicadeza em sua peculiar construção de imagens, lindo, e seguiram-se
as premiações Acadêmicas. Foi ao Professor Ignácio de Loyola Brandão que coube
a saudação aos três Premiados. Que saudação! Passeando pelo seu passado,
família, Prof. Lourdes, Araraquara, o critério da menor fila ao escolher o
curso científico e não o clássico, o humor dos sábios e destemidos, perfumando
as letras.
A Banda do s Fuzileiros Navais, a música na edícula fora daquele verde do infinito, o
canto, invadiu e transbordou para além muros. A arquibancada numerosa de quem,
incauto, passava na calçada, mulheres em saltos altos saídas de escritórios que
decidem a vida de muitos, quem procurava o ônibus para retornar à sua casa, os
que conduzem estas pessoas para suas casas, ou perto delas, eram muitos. A
música se doa a todos.
Elegantes canapés, espumante, suco de
pêssego, a água. Perambular pelas salas e olhar para Rui Barbosa jovem, Olavo
Bilac, Casemiro de Abreu, os bigodudos em quase caricaturam, uma reunião de
escritores num restaurante ou bar em 1937, a delicadeza das porcelanas. De
repente, a luz, em tom de branco vinha do céu, trazia o novo. Como pode, três
palmeiras ali, e mais um nome, este não das letras, mas das plantas, Burle Max.
Fazer rodinhas com os Acadêmicos, ali, imortais de verdade, muitos, cedendo a
vez para mim, simples mortal, para ser servida na torradinha com o foie gras aconchegado
na geleia de mirtylle.
Obrigada muito a todos pelo que aprendi.
Obrigada Nélida pelo convite. Obrigada Zuenir pelo abraço, e Mary sempre
sorriso. Obrigada Ignácio de Loyola pela sensibilidade leve e profunda.
Obrigada Machado de Assis por ter começado isso tudo. E perdão pela ousadia de tentar. Conheci uma
riqueza que não se consegue tocar, mas se é tocado. Que acervo, que belezas,
que perfumes, que conjunto de obra!
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