CULTURA
DA DESRESPONSABILIZAÇÃO:
A
VITIMIZAÇÃO DO CRIMINOSO
Transcrevo o texto postado no Facebook
por Ludmila Lins Grilo, Juíza de Direito do TJMG:
“A
jornalista da Globonews disse que a culpa pelo massacre na penitenciária de
Manaus é do “sistema perverso”.
Percebam
como a mídia o tempo todo tenta manipular o imaginário coletivo para que a
RESPONSABILIDADE PESSOAL do agressor seja absolutamente ignorada, e a culpa de
tudo recaia sobre ENTES ABSTRATOS – como já alertava o psiquiatra e escritor
Theodore Dalrymple em seu livro obrigatório “A Vida na Sarjeta”.
Hoje
em dia a culpa não é mais do preso violento – é do SISTEMA.
A
culpa não é mais do motorista imprudente – é do ALCOOL.
A
culpa não é mais do ladrão mau-caráter – é da POBREZA;
A
culpa não é mais do assassino cruel – é da INTOLERÂNCIA.
A
culpa não é mais do adolescente infrator perverso – é da DESIGUALDADE.
A
retirada da responsabilidade pessoal dos ombros dos cidadãos, colocando-a em
meras abstrações, é prato cheio para que ninguém mais se preocupe com NADA, já
que a culpa sempre será de outra pessoa, ou, principalmente, de outra COISA.
Se
a sociedade é formada por indivíduos – tal como o corpo humano é formado por
células – não há como prosperar diante desta cultura do vitimismo e da desresponsabilização
de seus componentes individualmente considerados”.
A MM Juíza tem toda razão também em se
tratando de crimes contra a criança. Transcrevo agora textos postados por
defensores do serial killer de Campinas:
Vinícius Lima escreve no
site do IBDFAM:
“ Essa paranóia de achar que todo ato que é feito contra uma mulher,
automaticamente torna o agressor um machista, como se ele acreditasse que todos
os homens são superiores a todas as mulheres só porque ele foi filha da puta
com uma, que talvez tenha sido muito fdp com ele também.
Condeno a atitude do cara, mas conheço homens que foram presos e todos como monstros por mulheres que inventaram falsas denúncias apenas para afastar o cara dos filhos.
Numa hora dessas, nem todo mundo enfrenta a injustiça da mesma forma.
Nada justifica o feito, mas certamente aquele gatilho não foi puxado por ele sozinho. Junto dele havia um judiciário omisso, uma alienadora contumaz e uma rede de apoio.
Condeno a atitude do cara, mas conheço homens que foram presos e todos como monstros por mulheres que inventaram falsas denúncias apenas para afastar o cara dos filhos.
Numa hora dessas, nem todo mundo enfrenta a injustiça da mesma forma.
Nada justifica o feito, mas certamente aquele gatilho não foi puxado por ele sozinho. Junto dele havia um judiciário omisso, uma alienadora contumaz e uma rede de apoio.
Liliane Santi escreve:
“Quem
sofre com a alienação parental sabe que os processos são RECHEADOS de Boletins
de Ocorrência, muitos deles
tem 15, 20, 32 feitos muitas vezes por uma das partes e em outras por ambos.
A
mídia publicou cinco que Isamara fez contra Sidnei e um deles me chamou
atenção, porque, trabalhei em casos que tinham B.Os idênticos e se os processos
não fossem Segredos de (in)Justiça eu iria marcar os pais:
“Em
dezembro de 2014, a Polícia Militar foi chamada até um clube da cidade. Lá,
Araújo foi flagradodescumprindo uma ordem judicial, que o proibia de se aproximar
do filho fora dos dias de visita monitorada. O menino estava jogando futebol e
o pai foi surpreendido na arquibancada por Isamara”.
A
medida protetiva proibia a aproximação de qual distância?
Quão
distante era a arquibancada do gramado?
Que
atire a primeira pedra o pai, mãe, avó que não quis ir ver a criança fazendo
aulas de ballet, judô, natação, futebol......Porque esse tem que ser um ‘privilégio’
do genitor guardião?
Até
quando crianças que nasceram sob a GUARDA COMPARTILHADA terão que perder a
vida, porque o judiciário as exilam de um dos genitores concedendo ao outro
guardas unilaterais?
“Não
existe genitor de primeira e de segunda grandeza: um guardião e um que tem a
função de visitante e provedor da família em caso de separação”. (Dra. Ângela
Gimenes – Juíza de Direito)
É
errônea a consciência coletiva que confunde com o Poder Familiar, atribuindo a
quem detem a guarda o exercício uno de Poder Familiar.
O
genitor que não detém a guarda TEM O DIREITO DE exercer os demais atributos do
Poder Familiar E NÃO PODE E NÃO DEVE distanciar-se de sua prole privando-a de
importante referencial para a sua formação”. (Liliane é
psicóloga, parecerista, assistente técnica e
perita em processos nas Varas de Família, em Campinas).
Analdino Rodrigues Paulino,
lobista do P.L. 4488/2016, Presidente da ONG APASE, Guarda Compartilhada,
Alienação Parental, Falsas acusações, escreve:
“ACORDA
JUDICIÁRIO:
MAIS
UMA GRANDE TRAGÉDIA EM FUNÇÃO DA ALIENAÇÃO PARENTAL E FALTA DE APLICAÇÃO DA
GUARDA COMPARTILHADA”.
Luiz Guerrero escreve: “Esse é o desejo de todos os pais que
vítimas dessas vadias, você sabe que passei pela prática da Alienação Parental,
hoje sou um pai morto, morto pela vadia da mãe, as crianças há mais de 2 anos e
4 meses não tem mais pai nem na certidão de nascimento, e tudo com o
consentimento de juiz, promotor, psicólogos judiciais, uma vadia que é a atual
sogra da vadia da mãe das minhas filhas, a vadia da avó materna, confesso já
pensei em eliminar todos o que contribuíram para a separação entre eu e minhas
ex-filhas, mas orei muito prá DEUS dar o castigo certo para todos aqueles que
destruíram a minha vida, de meus pais e das meninas, pois a ira de DEUS pela
justiça um dia será feita, esse pai que cometeu essa limpeza, sim limpeza, pois
essas pessoas todas já estavam doentes, só quem passa por isso sabe o quanto
doloroso e caro se torna a vida para poder continuar a tentar ser feliz, pois
uma falsa acusação traz resultados devastadores eu sei ainda passo pelas
humilhações da sociedade por não saberem que na verdade quem cometeu o crime
foi elas e não eu, resumindo esse pai herói representa 16 milhões de pais que
sofrem da ALIENAÇÃO PARENTAL, muitos até vão me criticar e criticar esse heroi,
mas só quem sabe o que passei saberá que não se trata de vingança e sim
desespero e justiça. Descanse em paz PAI HERÓI.”
No caso da chacina de Campinas, o PAI
ASSASSINO virou PAI HERÓI, o dolo é da ex-mulher agredida inúmeras vezes por
ele porque denunciou a prática de abuso sexual que perpetrava no filho, à época
com 3 anos de idade, e a culpa é do judiciário que não deu a Guarda
Compartilhada para este pai, um perverso serial killer que deixou o filho amado
como penúltimo na fila de 12 fulminados para a criança sentir a culpa e o
castigo por ter quebrado o pacto do segredo do abuso sexual com o pai
abusador/agressor. Mas o coitadinho do assassino era uma vítima que, matando
com esta crueldade, é aclamado PAI HERÓI.
O Conceito de Alienação Parental que no
Brasil se tornou Lei (12.318/2010), e que este grupo quer criminalizar com
penas de aprisionamento para mães, avós, professoras e médicos que denunciarem
abuso sexual intrafamiliar, foi uma estratégia inventada por um perito para
defender pais agressores/abusadores.Ninguém leu nenhum livro de Gardner, o
estrategista, que se suicidou, na segunda tentativa, quando foi formalizada uma
investigação pelo FBI sobre as acusações de abuso sexual de crianças imputadas
a ele, que escreve em seu livro “True and Falses Accusations of Child Sex Abuse”:
“As
atividades sexuais entre adultos e crianças fazem parte do repertório da
sexualidade humana, estimulam as crianças, fazem ansiarem pelo sexo, e são
responsáveis pela procriação, e preservação da espécie”.
Mas Gardner, que era ligado também ao
Instituto Kinsey onde eram feitas experiências com bebês e crianças para a
comprovação e contagem de orgasmos ao longo de 24 hs, é consagrado, é
doutrinário. Pensa-se que há uma aumento de mães que fazem falsas denúncias de
abuso sexual intrafamiliar. Não. Há aumento de avaliações psicológicas viciadas
por silogismo sofístico. Ouvimos Operadores de Justiça bradarem estatística de
80% de falsas denúncias, a partir destes laudos no torturante método de
acareação. Isto não é pesquisa. A pesquisa científica, aliás, aponta para o
índice de 0,8% de falsas denúncias de abuso. São DUAS casas decimais à
esquerda. Só DUAS CASAS.
As postagens incitam à desobediência
judicial, incitam à matança. Como bem definiu Natasha Orestes, este é um HOMEM BOMBA. Hoje, já são vários, vários pais que, autorizados por este
discurso vitimista e desresponsabilizante, mataram seus filhos, invadiram fóruns
com intenção de matar juízes, e o aumento do aconselhamento de Guarda
Compartilhada para evitar que os coitadinhos percam a cabeça, porque eles estão
sendo autorizados a matar, principalmente a ex-mulher e os filhos. É o Feminicídio e o Infanticídio em marcha.
E
esta Cultura da Desresponsabilização e vitimização vem sendo orquestrada por
este grupo que tem interesse em amordaçar, e mumificar mulheres e crianças,
para exercerem o “direito” de sodomizar e escravizar suas crianças, como ataque
à maternidade.
Ana Maria Iencarelli.
Psicanalista de Crianças e Adolescentes, e de Sobreviventes do Incesto.
C.E.O. da ONGuardians.
Agente de Cidadania
pelo Instituto de Cultura e Cidadania A Voz do Cidadão.
Uau... fui citado no blog! Passei só pra dizer que mantenho a opinião, viu!
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