A verdadeira lista de mães de Portugal é 3 x maior que esta. A sub-notificação. A Lista de meninos e meninas, "Josés" e "Marias", que, se colocados os nomes um ao lado do outro, cobriria o Oceano Atlântico para se juntar aos brasileiros, chegando à Cordilheira dos Andes, Chile. Por que? Para que cresce esta forma de VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER? Já assistimos e até participamos de revoluções. Mas, parece, que este tempo acabou. A única que está em curso, com nosso aval, é a REVOLUÇÃO DA LEGALIZAÇÃO DA PEDOFILIA. E mães atrapalham. Por isto, devem ser eliminadas.
Transcrição de texto de Maria de Portugal.
Maria de Portugal
Porque o fatídico e debatido Acórdão do Tribunal da Relação do Porto, não é ÚNICO, e porque necessitamos urgentemente de acordar a sociedade portuguesa para em conjunto salvaguardamos os direitos humanos fundamentais consagrados internacionalmente, e ratificados por Portugal, nós, mulheres/mães vos comunicamos: EXISTIMOS.
Não podemos continuar a permitir o massacre institucional que tem nos deixado com vidas suspensas. Os nossos filhos e filhas necessitam de crescer connosco, com todo amor, paz, e saúde, a fim de que sejam seres humanos dotados de valores éticos.
Não queremos que nossos filhos e filhas tornem-se doentes mentais em centros de acolhimentos. Devido a retiradas de crianças e adolescentes, nos seios de suas famílias, de maneiras criminosas, cujos "riscos" e "perigos" nunca chegam a ser comprovados.
Não queremos que nossos filhos e filhas cresçam com seus pais agressores e/ou abusadores sexuais, a fim de que se tornem novos agressores e/ou abusadores sexuais.
Torna-se necessário uma reflexão social profunda em Portugal, sobre a descupabilizacao institucional da violência contra a mulher, cuja punição maior, tem sido a retirada de seus filhos e filhas.
Como salvaguardar o "superior interesse da criança", se crianças estão sendo totalmente desrespeitadas pelos tribunais e equipas de Técnicos (as) Especializados (as)?
Como podemos trabalhar em prol da igualdade de género, se estamos a permitir com que mulheres sejam humilhadas nos tribunais, se estamos a permitir com que mulheres sejam perseguidas por técnicos (as) especializados (as)? Com que mulheres estejam a ser lesadas por instituições de acolhimento de crianças que visam apenas o lucro, em detrimento do bem-estar de cada criança institucionalizada?
Como podemos permitir com que mulheres e crianças se tornem reféns de homens agressores e de instituições do Estado?
Não queremos corroborar para a continuação desta cultura machista, colonizadora, e racista, no século XXI.
Nossas antepassadas muito lutaram para que hoje nós possamos estar aqui a fazer-nos ouvir.
Em HONRA das nossas mães, em HONRA dos nossos filhos e filhas, em HONRA das nossas existências, bradamos aos quatro cantos do mundo: SOCORRO.
E sim, somos nós em diálogo convosco - Estado Português, que mudaremos o atual estado de coisas. PORTUGAL não pode permitir com que mulheres/mães e crianças continuem a sofrer sem que haja políticas públicas para a erradicação desta cultura da violência machista, racista, colonialista.
O Exmo. Presidente da República, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, professor de Direito durante muitos anos, no âmbito do VII Congresso dos Juizes Portugueses, em 2006, através da sua Oração da Sapiência, já em conclusão afirma-nos que:
"As Democracias, os Estados de Direito e a Justiça não se constroem só com a salutar angústia, o acerado espírito crítico, a denúncia livre e plural do que está mal. Constroem-se com Fé e determinação em mudar o que falhou, melhorar o que fracassou, realizar o que importa fazer". (Boletim Informação & Debate, 2006, p. 33).
Necessitamos urgentemente de realizar o que importa fazer, no âmbito da Justiça, tendo em consideração tudo o que está a decorrer de forma contrária aos valores de um Estado de Direito Democrático, como Portugal.
Portanto, não nos serve o modelo de "intervenção social" e de "justiça" que o Estado desfere contra nós. Porque nós, somos mulheres/mães e devemos ser honradas, e amadas. Queremos amar os nossos filhos e acompanhar positivamente o crescimento deles.
São necessárias políticas públicas para ajudar na autonomização de mulheres/mães que estejam com problemas financeiros. A fim de que possam bem cuidar de suas famílias.
São necessárias formações direcionadas aos magistrados e magistradas, aos técnicos e técnicas especializadas. São necessárias avaliações profissionais que verifiquem se tais profissionais agem eticamente.
Nenhuma criança, segundo a lei da LCPCJ, deveria ser retirada a sua família, indevidamente. No entanto, tem de facto ocorrido muitos casos. Tais profissionais que integram as equipas das CPCJ'S restritas e alargadas, deveriam ser avaliados, por órgãos exteriores. Para que situações contrárias a justiça não decorram.
Cidadão só o é plenamente se voluntarista e determinado.
Jurista só o é plenamente se crente na sua causa e por ela lutador.
Professor só o pode ser se der Esperança, se for portador de Futuro.
Por isso eu acredito numa justiça justa em Portugal no século XXI.
Tenho dito." (Professor Marcelo Rebelo de Sousa, Boletim Informação & Debate, 2006, p. 33).
Jurista só o é plenamente se crente na sua causa e por ela lutador.
Professor só o pode ser se der Esperança, se for portador de Futuro.
Por isso eu acredito numa justiça justa em Portugal no século XXI.
Tenho dito." (Professor Marcelo Rebelo de Sousa, Boletim Informação & Debate, 2006, p. 33).
Tendo em consideração que somos herdeiros do pos-Abril de 1974, sim, a Justiça, poderia ser justa no nosso século, como bem nos diz, o nosso atual Presidente da República Portuguesa, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, mas como não o é , estamos aqui para em pedidos de SOCORRO, reconhecermos as nossas problemáticas, em sociedade, para juntos podermos libertar,
MÃES E CRIANÇAS EM PORTUGAL
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